A Descobrir
En attendant la caravane - La Rue Kétanou
Projecto nascido em 1996 quando três jovens actores/saltimbancos decidiram criar um espectaculo musical pretendendo fazer reviver as tradições da canção de rua, música nómada por natureza e cigana por tradição, embora aqui com diversas influências. Assim, Mourad, Florent e Olivier Leite criaram um espectaculo de rua que devido ao enorme sucesso alcançado foi posteriormente transposto para a estrada num espectáculo cénico que percorreu inúmeros teatros, cafés-teatros, bares e ruas um pouco por toda a França, Irlanda, Nova Iorque e também por Portugal(uma vez que Olivier Leite é luso-descendente).
Um dos seus lemas de vida: “C’est pas nous qui sommes à la rue, c’est la rue Kétanou” sintetiza perfeitamente o espírito por detrás deste projecto.
Este álbum, o primeiro da sua carreira, é composto por 16 temas, onde pontificam o som do acordeão, com temas marcadamente de influência cigana, mas também com ligações aos blues, ao hip-hop, há tradicional canção francesa, bem como, reminiscências da velha música de cabaré, da antiga boémia parasiense e de feira medieval.
No entanto, o factor de maior realce prende-se com o teor das letras que compõem este álbum. Numa França cada vez mais marcada pela repressão e combate contra os direitos dos emigrantes e desfavorecidos em geral, as letras deste trabalho falam de integração, de respeito pelas diferenças, pelo direito de voto dos emigrantes, pelo tratamento igualitário do ser humano,etc. Procuram portanto através da música passar uma mensagem de esperança, mas igualmente de reivindicação dos direitos dos emigrantes e dos desfavorecidos.
Um excelente projecto musical que para além de apresentar boa música pretende ter um papel de intervenção, o que hoje em dia, por razões correntemente comerciais, vai infelizmente escasseando.
Das 16 músicas que integram este CD, destacam-se: «Les mots»; «Bonhomme de chien»; « Tu parles trop»; «La fiancée de l'eau»; «Mohammed»; «Le clandestin», para além da música que dá nome ao projecto e que abre este trabalho «La rue Kétanou», que tem a particularidade de ter alguns versos em Português:
"C'est pas nous qui sommes à la rue,
C'est la Rue Kétanou
Não sou eu que sou da rua,
E a rua que é nossa."
Deixa-se aqui um salteado de algumas das letras deste álbum:
"Aujourd'hui grande vente aux enchères,
On achète des mots d'occasion
Des mots à la page et pas chers
Et puis des mots de collection.
Un mot pour tous, tous pour un mot,
Un mot pour tous, tous pour un mot."
"Tu parles trop, tu parles trop, tu parles trop
Tu n'écoutes plus personne et plus personne ne t'écoute"
"Clandestinement dans Paris
Il regonfle tout son courage
Il sait le secret écrit
Entre les lignes de son visage"
"Je m'appelle Mohammed
Tout le monde il me connaisse
J'aurais pu m'appeler Joseph
Mais je m'appelle Mohammed"
Um dos seus lemas de vida: “C’est pas nous qui sommes à la rue, c’est la rue Kétanou” sintetiza perfeitamente o espírito por detrás deste projecto.
Este álbum, o primeiro da sua carreira, é composto por 16 temas, onde pontificam o som do acordeão, com temas marcadamente de influência cigana, mas também com ligações aos blues, ao hip-hop, há tradicional canção francesa, bem como, reminiscências da velha música de cabaré, da antiga boémia parasiense e de feira medieval.
No entanto, o factor de maior realce prende-se com o teor das letras que compõem este álbum. Numa França cada vez mais marcada pela repressão e combate contra os direitos dos emigrantes e desfavorecidos em geral, as letras deste trabalho falam de integração, de respeito pelas diferenças, pelo direito de voto dos emigrantes, pelo tratamento igualitário do ser humano,etc. Procuram portanto através da música passar uma mensagem de esperança, mas igualmente de reivindicação dos direitos dos emigrantes e dos desfavorecidos.
Um excelente projecto musical que para além de apresentar boa música pretende ter um papel de intervenção, o que hoje em dia, por razões correntemente comerciais, vai infelizmente escasseando.
Das 16 músicas que integram este CD, destacam-se: «Les mots»; «Bonhomme de chien»; « Tu parles trop»; «La fiancée de l'eau»; «Mohammed»; «Le clandestin», para além da música que dá nome ao projecto e que abre este trabalho «La rue Kétanou», que tem a particularidade de ter alguns versos em Português:
"C'est pas nous qui sommes à la rue,
C'est la Rue Kétanou
Não sou eu que sou da rua,
E a rua que é nossa."
Deixa-se aqui um salteado de algumas das letras deste álbum:
"Aujourd'hui grande vente aux enchères,
On achète des mots d'occasion
Des mots à la page et pas chers
Et puis des mots de collection.
Un mot pour tous, tous pour un mot,
Un mot pour tous, tous pour un mot."
"Tu parles trop, tu parles trop, tu parles trop
Tu n'écoutes plus personne et plus personne ne t'écoute"
"Clandestinement dans Paris
Il regonfle tout son courage
Il sait le secret écrit
Entre les lignes de son visage"
"Je m'appelle Mohammed
Tout le monde il me connaisse
J'aurais pu m'appeler Joseph
Mais je m'appelle Mohammed"
<< Home